Dois grandes desafios para conquistar a terra prometida estavam diante do povo de Israel: O JORDÃO – uma multidão do lado de cá do rio; JERICÓ – a maior fortaleza da terra prometida.
1o. Desafio - A passagem do Jordão: Js. 3
- Deus dá instruções para a passagem do Jordão: Seguir a arca da Aliança levada pelos sacerdotes de longe; Santificar-se. Quando os sacerdotes que levavam a arca da Aliança diante do povo, molharam seus pés na borda das águas do Jordão, pararam-se as águas que vinham de cima; então, o povo passou de pé enxuto, defronte de Jericó. Os sacerdotes que levavam a arca da Aliança do Senhor pararam firmes no meio do Jordão, enquanto o povo passava. Deus manda Josué pegar 12 pedras, uma para cada representante de tribo, do meio de Jordão, onde os sacerdotes tinham ficado, como memorial para as próximas gerações. O povo do outro lado faz um desfile: passa a arca, os sacerdotes e 40.000 homens de guerra. Josué foi engrandecido pelo Senhor, em Gilgal, levanta uma coluna com as 12 pedras em memorial ao Senhor.
- Diferença entre MAR VERMELHO E JORDÃO é que no mar vermelho eles fugiam e estavam sendo ameaçados de extermínio, já no Jordão ele caminhavam para conquistar o que Deus tinha prometido. A primeira etapa da vida cristã, muitas vezes parece que estamos fugindo das pressões do inimigo que quer nos derrotar. Há porem, uma segunda etapa onde o foco muda, o inimigo começa a fugir e “as portas do inferno” não resistem e se abrem para liberarem as vidas cativas ao Senhor. É tempo de passarmos o Jordão. Quando passaram o mar vermelho, o Egito, ou seja, a velha natureza ficou para traz quando porém, passaram o Jordão, a terra prometida estava na frente. O mar vermelho dizia “não volte atrás” já, o Jordão “siga em frente”, conquiste.
2o. Desafio - JERICÓ, a terra prometida: Js. 5,6
- Três eventos anteciparam o grande momento da conquista: a circuncisão do povo, a celebração da Páscoa, e o fato de Deus aparecer a Josué.
- O foco mostrava que a guerra não era natural e sim espiritual, suas armas não eram carnais mas espirituais e poderosas em Deus. Apesar de vivermos num mundo natural, a nossa guerra é espiritual, no nível da mente e das emoções, e tem como propósito levar todo pensamento cativo a obediência à Cristo.(2Co. 10.3-5)
- Deus anuncia a tomada de Jericó. O povo estava debaixo de legalidade, o que fazia aquela guerra ser do Senhor. Assim, ele toma a frente como capitão de guerra e dá as instruções: rodear Jericó calados, seis dias uma vez por dia. No sétimo dia, sete vezes e no final da última vez, debaixo da ordem de Josué deveriam gritar bem forte. Aquela geração foi tratada no deserto, e não questionou mas, simplesmente obedeceu. Assim Deus deu Jericó, a grande fortaleza. Raabe e sua família foram preservadas.
- A diferença entre a geração que caiu no deserto e a geração que nasceu no deserto é que esta aprendeu a obedecer. Podemos dizer que a nossa maior arma de guerra é a obediência em legalidade. Isso foi muito claro na vida de Davi e também é claro na vida de Jesus. Jesus disse: eu vim fazer a vontade do Pai. Quando temos Deus como nosso pai e por obediência, temos legalidade da nossa filiação, a guerra passa a ser dele, ele passa a ser o capitão – certamente os gigantes vão cair.